IA no Imobiliário: Muito mais do que uma moda, é uma urgência real

Neste artigo de opinião, Filipe Marques, CEO do X-IMO e da iNovaDigital, explica porque a IA deixou de ser tendência para se tornar uma urgência real e como Portugal pode destacar-se neste novo cenário.
25 jul 2025 · 2 min de leitura
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A urgência é agora: repensar, adaptar e liderar com tecnologia

A Inteligência Artificial (IA) está a transformar o setor imobiliário a um ritmo avassalador. Por isso, o momento que vivemos é decisivo: não se trata de uma promessa futurista, mas de uma realidade que já move mercados inteiros. A pergunta que se deve fazer não é se esta grande mudança vai chegar a Portugal, mas se os empresários e gestores portugueses estão preparados para se adaptarem e, acima de tudo, para aproveitarem a oportunidade de forma inteligente.

 

Presente no IMOCIONATE 2025, como orador convidado no painel “Inovação na Mediação” – evento promovido pela APEMIP, que se realizou no dia 1 de julho, na Fundação Champalimaud, em Lisboa –, Filipe Marques, CEO da InovaDigital, referiu: “O que está verdadeiramente em causa é a mudança de mentalidade, ou melhor, a capacidade de repensar o modelo de negócio, de libertar os talentos humanos das tarefas rotineiras e de colocar a tecnologia ao serviço da excelência.”

 

Acrescentou: “Quero dizer com isto que não estou a falar da substituição, e aqui vejo um ponto crítico que diferencia quem vai apenas ‘usar IA’ de quem vai construir vantagem competitiva com ela.” Frisou, ainda, que não se deve repetir os mesmos chavões sobre automação, chatbots ou visitas virtuais – isso já toda a gente teve oportunidade de ler. É outra coisa.

 

Na prática, o que está a mudar? Não há volta a dar: o mercado imobiliário mundial está a ser redesenhado por algoritmos, e não me refiro apenas a “automatizar umas tarefas de backoffice”.

O mercado global de IA aplicada ao setor imobiliário deverá passar de 222 mil milhões de dólares em 2024 para quase 1 bilião até 2029. Uma taxa de crescimento exponencial de cerca de 34,4% ao ano. E isto não é uma tendência: é uma transformação estrutural. E em Portugal?

 

Filipe Marques alerta que Portugal tem condições únicas para se destacar: está a implementar transações 100% digitais no imobiliário, tem um ecossistema tecnológico em crescimento e um mercado atrativo para o investimento internacional.

 

Fonte: ASMIP - Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal | Revista Vida Económica

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